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Blog em reforma!

96 das 230 postagens já foram revisadas e já estão disponíveis na linha do blog.
As revisões continuarão!
Por enquanto, as demais postagens seguem alteradas para rascunho e serão publicadas assim que forem sendo revisadas.


Última atualização: 1° Agosto de 2018 - 21h59


Veja algumas fotos da minha atuação na peça Canto Para Woyzeck



sábado, dezembro 28, 2019

Um registro para reflexão sobre um ano inteiro em três partes




Primeiro é preciso que eu pare e olhe fixamente para dentro, um olhar de lembranças para resgatar todos os principais acontecimentos que formaram o meu 2019. 
Mas foram tantos! Então vou resgatar os principais dos principais. 
O ano começou no mar, eu todo de rosa, uma aliança no dedo e uma parceria falida que se foi com as ondas. Feliz ano novo e liberdade! Até o teatro me soltou. Depois de 3 anos e meio finalmente a minha formatura, DRT na mão, chororô, bebidas, PTzão, casamento do irmãozinho e muita curtição. 
Caramba! Tanta liberdade me sufoca e eu nem sabia que isso era possível. 
Não iria durar. Primeira descoberta desse ano: eu não consigo viver sem ter mil e uma responsabilidades. 
A faculdade de Comunicação Social começou, reacendeu minha energia de ser e aparecer, de aprender e ensinar e de fazer amigos. Tantos amigos. Mais + dos melhores! 
E a primeira parte de 2019 terminou novamente no mar, mas se algo se foi com as ondas no início desse ano, talvez o oceano tenha me dado de presente uma descoberta de alerta para mim, sobre mim mesmo. 
Olha só, um tumor! 
Jogar uma aliança às águas talvez tenha sido um casamento com o mar. 



O ano já não era mais tão novo, as cores já não estavam mais tão vivas, as pessoas pareciam mais distantes e eu cada vez mais me perdia. 
Em meio ao furacão, descobri que dá para encontrar ouro em meio aos destroços. 
Comecei a liderar projetos na faculdade, escrevi minhas maiores histórias, finalmente dei importância à minha inclinação à escrita, encontrei motivação nos aliados. Mais amizades! Mais contatos! Reconhecimentos. E rolêzinhos toda a semana. 
Mas, por um tempo, toda a semana também uma visita aos hospitais. Exames, consultas, re-agendamentos. 
O ouro no furacão foram as pessoas ao meu lado, as novas amizades que estão tão firmes que parecem ter mais tempo que as velhas. Também foram os familiares, as demonstrações de carinho, foi o respeito quando eu não queria falar nada sobre meus problemas, foram os “amigos” que se foram e não os quero de volta, foi a faculdade e o reconhecimento do trabalho que fiz com mais 6 pessoas. Eu estava no caminho certo! 
Tudo ainda podia dar certo e nenhum problema poderia ser mais forte do que eu. 



Tudo ainda podia dar certo e nenhum problema poderia ser mais forte do que eu, por isso eu olhei para todo esse ano louco e sorri.
O ano já não era mais tão novo porque haviam se passado 7 meses. As cores não estavam mais tão vivas porque precisavam ser modificadas ou realçadas. Ninguém estava mais distante do que àqueles que eu queria longe. Eu não estava perdido, eu havia me encontrado como nunca.
As férias me fizeram reformar meu quarto, deixando o colorido dar lugar ao branco, mas o quarto estava grande demais só para mim, então agora vivem eu e mais 3 porquinhos-da-índia. Outro semestre na faculdade começou e junto com ele, mais envolvimento. Mais projetos! Mais amigos! Mais trabalhos! Mais uma liderança!
Às vezes a vida insiste que a gente tem que sofrer um pouquinho, então, dessa vez foi mais físico, mas melhor para mim. Cirurgia.
Eu já não tinha mais um tumor! Mas ainda não sabia do resto. Eu já não tinha mais meu melhor professor, mas eu tinha uma inspiração a seguir. Viva! Faculdade: mais um reconhecimento pelo trabalho que fiz com mais 5 pessoas! Tumor: até agora, benigno. Arte: olha só, atuei num curta. Família: alguns não são família.
Finalizo esse post e esse ano feliz por mim e triste por outros. Gostaria que as pessoas mais importantes da minha vida estivessem tão bem como estou, porque uma parte de mim está sofrendo por eles, mas sei que tudo vai ficar bem.
2019 finaliza, 2020 está já no “start” e tudo o que desejo são pessoas boas aos meu lado e a felicidade delas. Termino por aqui com um cheiro e um sentimento de satisfação. Aprendi muitas coisas esse ano, mas o mais importante é que “eu não sei amar com metade do coração”, ao que digo que: eu não sei amar pela metade, eu preciso e só aceito amar com o coração inteiro, da mesma forma que não posso ser hipócrita e dizer que não sei “desamar”.



Postagem para o Instagram: https://www.instagram.com/instaelcosta/


quinta-feira, junho 06, 2019

Sobre meu primeiro semestre na FPAC - Grupo Exosfera

Evelin Giovanelli, Gabriel Lupiani, Giovanna Castino, Eu (Gabryel Costa), Jackelyne Santos, Fabíola Bispo, Gabriel Machado.


   Um semestre inteiro de Grupo Exosfera, formado por integrantes com personalidades que, incrivelmente, se encaixaram e constituíram um resultado de reconhecimento.
   Liderar essa equipe foi um ensinamento que me iniciou num novo ciclo de reencontro para uma paixão adormecida, se reacendendo pela força de um trabalho coletivo. O diferencial dessa integração é que não tentávamos ser nada para ninguém, antes estávamos a ser para nós mesmos, a nos orgulhar de nosso esforço e encontrar no cansaço o orgulho, porque se nos cansamos, é porque produzimos.
   Nosso foco principal, além de aprender, sempre foi a diversão, e quando apareciam prazos, o relógio nunca foi um obstáculo.
   Uns, mais do que outros, dormiram tarde da noite para acordar cedo de manhã. Outros dormiram bastante, mas quando acordados, o cérebro trabalhou junto com o coração. Em cada diferença de modo de trabalho, um choque de sorrisos. Em cada semelhança, um aperto de mão e um nobre improviso.
   Uma detinha o poder das palavras na escrita, a outra era dona das palavras na fala. Enquanto um era perito em dados, pesquisas e estudos, o outro fazia tudo de olhos fechados, brincando na corda bamba, sem nunca cair dela. A mais falante era também a mais madura para sua idade, enquanto a madura em personalidade era a rainha em dizer pouco, mas dizer com importância. E sobre aquele que ainda não mencionei, esse foi o que enxergou, em cada um deles, o que tinham de melhor, e trabalhou para que, um a um, se enxergassem e reafirmassem do que eram capazes.
   E é disso que é feito um grupo, de aceitar e entender uns aos outros. De não cobrar por conta do relógio, mas de cobrar por conta de si mesmo. De não fazer porque tem que cumprir, mas de realizar porque é hora de aprender, colocar a mão na massa e dizer “eu consegui”.
   Nada menos que o arraso!
   Como sempre dissemos: O Exosfera é de dar um passo de cada vez, mas quando dado, que seja grande e produtivo.

Postagem: @Instaelcosta

quarta-feira, março 20, 2019

Whatsapp Vermelho - Um adeus, "todos os que chegam e partem"



"Siga meu conselho também: as pessoas não vão ser sempre da forma que queremos que sejam. Precisamos nos moldar um pouco a entendê-las. E se quando as entendermos, enxergarmos que não há como entrar nos moldes delas, e nem elas nos nossos, então saberemos que ali pode se estar pedindo um ponto final." 11:32

"Eu queria me moldar a você, cuidar de você, deixar que você tomasse conta de mim, mas há intolerâncias entre nós. Eu, por exemplo, não tolero conversas de meias (poucas) palavras e você não tolera perguntas/desculpas - a priori, tudo você entende como desculpa" 11:35

"Nós não temos o encaixe correto um com o outro e não somos capazes de nos moldar a tê-los" 11:36

"Talvez possamos ser bons amigos ou nunca mais nos falarmos daqui pra frente" 11:36

"Foi bom até aqui! E foi bom terminar antes de realmente começar. Se fosse mais pra frente, talvez doesse, mas o bom de ter acontecido agora é que a gente só vai sentir algumas ou nenhuma fagulha" 11:37

"Um grande beijo a você e sinta meu abraço." 11:37

"Quem sabe algum dia aconteça de nos esbarrarmos por ai e darmos boas risadas de tudo isso, ou talvez apenas nos cumprimentemos cordialmente ou, menos provável, nos ignoremos..." 11:38

"Há bilhões de pessoas por ai, e pode ser que nunca, nem por acaso, nos encontremos. E tudo bem. Carregaremos um pouquinho da vida que tivemos em nós como acontece com todos os que chegam e partem." 11:39

"Bom dia!" 11:39

terça-feira, fevereiro 05, 2019

Esse algo é o extremismo



Não sou machista, nem feminista.
Não sou Juiz. Não sou vitima.
Percebendo meus preconceitos, eu luto todos os dias para quebrá-los.
Busco o respeito e respeitar.
Já o extremismo foge do respeito. É uma venda nos olhos que cega as próprias atitudes.
Tenho medo do extremismo.
Tenho raiva.
Se tem algo que não vou conseguir respeitar na vida, esse algo é o extremismo.



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