Aviso importante!

Blog em reforma!

96 das 230 postagens já foram revisadas e já estão disponíveis na linha do blog.
As revisões continuarão!
Por enquanto, as demais postagens seguem alteradas para rascunho e serão publicadas assim que forem sendo revisadas.


Última atualização: 1° Agosto de 2018 - 21h59


Veja algumas fotos da minha atuação na peça Canto Para Woyzeck



sexta-feira, maio 22, 2020

Meme da quarentena, baseado no filme "Em Busca da Terra do Nunca"

Por que a gente não pode sextar como vejo outras pessoas fazerem?


Justamente porque elas estão sextando e não respeitam a quarentena!


Então a gente nunca mais vai sextar de novo?


Se depender delas, não, menino!


Por Gabryel Costa, para redes administradas pela Educativa Paulista


quinta-feira, junho 06, 2019

Sobre meu primeiro semestre na FPAC - Grupo Exosfera

Evelin Giovanelli, Gabriel Lupiani, Giovanna Castino, Eu (Gabryel Costa), Jackelyne Santos, Fabíola Bispo, Gabriel Machado.


   Um semestre inteiro de Grupo Exosfera, formado por integrantes com personalidades que, incrivelmente, se encaixaram e constituíram um resultado de reconhecimento.
   Liderar essa equipe foi um ensinamento que me iniciou num novo ciclo de reencontro para uma paixão adormecida, se reacendendo pela força de um trabalho coletivo. O diferencial dessa integração é que não tentávamos ser nada para ninguém, antes estávamos a ser para nós mesmos, a nos orgulhar de nosso esforço e encontrar no cansaço o orgulho, porque se nos cansamos, é porque produzimos.
   Nosso foco principal, além de aprender, sempre foi a diversão, e quando apareciam prazos, o relógio nunca foi um obstáculo.
   Uns, mais do que outros, dormiram tarde da noite para acordar cedo de manhã. Outros dormiram bastante, mas quando acordados, o cérebro trabalhou junto com o coração. Em cada diferença de modo de trabalho, um choque de sorrisos. Em cada semelhança, um aperto de mão e um nobre improviso.
   Uma detinha o poder das palavras na escrita, a outra era dona das palavras na fala. Enquanto um era perito em dados, pesquisas e estudos, o outro fazia tudo de olhos fechados, brincando na corda bamba, sem nunca cair dela. A mais falante era também a mais madura para sua idade, enquanto a madura em personalidade era a rainha em dizer pouco, mas dizer com importância. E sobre aquele que ainda não mencionei, esse foi o que enxergou, em cada um deles, o que tinham de melhor, e trabalhou para que, um a um, se enxergassem e reafirmassem do que eram capazes.
   E é disso que é feito um grupo, de aceitar e entender uns aos outros. De não cobrar por conta do relógio, mas de cobrar por conta de si mesmo. De não fazer porque tem que cumprir, mas de realizar porque é hora de aprender, colocar a mão na massa e dizer “eu consegui”.
   Nada menos que o arraso!
   Como sempre dissemos: O Exosfera é de dar um passo de cada vez, mas quando dado, que seja grande e produtivo.

Postagem: @Instaelcosta

sexta-feira, fevereiro 13, 2015

Sexta-feira treze de um ser normal-estranho


Numa sexta-feira treze minha mãe me falou que é uma bruxa, 
minha avó comprovou ser biruta, 
e meu irmão revelou que não gosta da "fruta".

Numa sexta-feira treze eu acordei de madrugada, 
com uma perna enrolada,
numa mulher muito mal humorada.

Numa sexta-feira treze engoli comida ruim,
uma menina doou um rim,
e morreu afim de mim.

Numa sexta-feira treze eu desejei virar gente,
comprei até um pente,
e coloquei ouro no dente.

Numa sexta-feira treze eu fui a um cemitério,
porque senti cheiro de mistério,
e encontrei meu pai cometendo adultério.

Dai a sexta-feira treze acabou,
mas em mim ninguém acreditou,
que essa foi a primeira sexta-feira treze que muito me agradou.

Gabryel Fellipe F. Costa
 

sexta-feira, setembro 19, 2014

[Foto Resenha] Se eu ficar (If I stay) - Gayle Forman

Depois de várias ideias eu finalmente encontrei um modo de modificar as coisas aqui no blog!
Vou começar os testes de escrever resenhas em forma de infografia.

Para iniciar o #FotoResenha vou começar info grafando sobre o livro Se eu Ficar, da autora Gayle Forman, livro que, inclusive, já ganhou adaptações para os cinemas.


E eu chorei!
Tirei uma estrela pelo motivo de vários "De repente e aconteceu", como por exemplo da hora do acidente. NÃO É SPOILER. Outro ponto negativo são os desenhos das claves nas páginas ímpares, achei desnecessário e agonizante.

Agora eu espero a opinião de vocês, devo continuar com esse formato de Resenha? O que acharam?

quinta-feira, agosto 14, 2014

Sobre a Conclusão: A Esperança (Hunger Games - Mockingjay) - Suzanne Collins

O que eles querem é que eu assuma verdadeiramente o papel que designaram para mim. O símbolo da revolução. O Tordo. Não é suficiente o que fiz no passado, desafiando a Capital nos Jogos, fornecendo um ponto de reorganização. Devo agora tornar-me a líder real, o rosto, a voz, o corpo da revolução.

O Corpo da revolução.
Essa foi Katniss Everdeen desde o inicio da trilogia, indo contra todo um sistema e lutando com todas as forças necessárias para um bem maior.

Não é nada fácil falar sobre o fim de uma trilogia. E falar de A Esperança me deixa deprimido.

Este último livro da trilogia Jogos Vorazes traz ao leitor voraz uma série de danos ao coração que se deixou tocar pelos livros.

Desde o primeiro livro a série começa com uma garota se voluntariando como tributo para ir, no lugar de sua irmã, para uma arena lutar pela sua própria vida. Uma arena onde terão vinte quatro tributos matando uns aos outros, sabendo que apenas um saíra com vida.
Já no último livro, o final que acontece não é nada cor de rosa. Há vários mortos que deveriam estar vivos e os vivos que queríamos não desfrutam de uma felicidade.

Não se pode esperar, de uma série como Jogos Vorazes, um final de contos de fadas.

Apesar de se tratar de uma trama bastante fora do normal, ainda assim consegue - e poderia muito bem - ser bastante real.

Um luta destruidora pela liberdade da qual nunca se pode confiar por inteiro em quem está com qualquer poder.


Sentirei falta de Katniss Everdeen e Peeta Mellark, e modificando um pouco uma frase dita por Potterheads, escrevo: Quando quiser encontrar motivação para ir contra o que não aceita e usar de amor e garra para conquistar isso, o Tordo sempre estará lá, basta abrir os livros ou assistir aos filmes. Sempre se lembrará e encontrará aconchego junto aos personagens que foram seus amigos por pouco mas eterno tempo.



Leia também a resenha de JOGOS VORAZES  e EM CHAMAS


Que aperto no coração.


segunda-feira, agosto 04, 2014

Agosto, o mês dos ventos



Nos meses de Agosto você deve escolher se firma os pés no chão ou se deixa que o vento te leve.

Em Agosto - como nos outros dezoito “agostos” que eu já vivi - as mudanças são perceptíveis, pois os ventos são notáveis, o sentir é máximo, o ouvir é leve e o respirar é intenso.

Embora pareça fácil, é inútil tentar saber quando o vento virá.
Ele pode até tentar avisar, mas não quer dizer que ele consiga.

Já te foi avisado: Agosto é o mês dos ventos, e ventos significam mudanças. Esteja preparado para eles, ou então, ventos leves te serão como furacões e furacões não trazem mudanças, trazem destruições.

Gabryel Fellipe - Agosto de 2014

domingo, julho 27, 2014

#Resenha - A menina que não sabia ler - John Harding


 "O que eu deveria fazer agora? Ali estava eu, uma garota de 12 anos, órfã, sozinha no mundo, exceto por alguns criados queridos mas estúpidos e, é claro, meu irmãozinho que, longe de poder me ajudar, precisava da minha proteção."

A seguinte frase descreve muito bem esse livro: "Era fantástico demais para qualquer um que não tivesse imaginação."

Florence vive em uma mansão velha e acabada que o livro descreve como "caindo aos pedaços", e como sendo menina, ela é proibida pelo seu tio - qual ela nunca viu - de aprender qualquer tipo de cultura ou desenvolver qualquer intelecto.
A menina vive com sua governanta, a Sra. Grousse, com sua cozinheira, Meg, seu irmão, Giles e seu cocheiro, John. E com apenas doze anos, Flo começa a viver aventuras que sua imaginação nunca poderia inventar.

Escondida em uma biblioteca da mansão, a menina que não sabia ler aprende a ler, sempre cuidando para não ser descoberta por ninguém.
Com o tempo, a vida de Florence começa a dar voltas.

Quando Giles, seu irmão, vai para a escola, a menina começa a duvidar se ele está se encaixando bem no meio de tantos moleques, além da preocupação ela conhece Theo Van Hossier, um garoto magricela que sofre de asma. Mas as aventuras começam mesmo quando sua preceptora, a senhora Whitaker, morre afogada e é substituída pela Sra. Taylor.


Nota:

A menina que não sabia ler só não sabe ler no inicio de livro. Ela aprende tão rápido que não entendo nem porquê o nome do livro é esse (a história não vai falar sobre o desenvolvimento de uma analfabeta aprendendo a ler, e acho que isso foi bom).

Algo ruim sobre o livro, pelo menos pra mim, é que dá pra desconfiar de tudo antes de acontecer. O livro é de muitos mistérios e nem todos eles são explicados, mas dá pra subentender todos nas entrelinhas.

Pontos muito bons da história é que ele menciona muitos assuntos que quem não conhece vai logo procurar e quem já conhece, se identifica e sente medo. Quem já sofreu de paralisia do sono, por exemplo, logo percebe as semelhanças.
O livro também cita autores como Shakespeare e Poe e também menciona o remédio Clorofórmio, o que deixa suas vitimas inconscientes. Ah, também dá pra lembrar um pouco de Babá McPhee, mas é bem mais tenso.

Mas o que o leitor mais precisa estar avisado é que não se pode criar muitas expectativas sobre o livro, principalmente pelo final que ele tem.

"Se ela quisesse uma luta teria uma, não importava que poderes sombrios tivesse à sua disposição. Eu seria a abelha do seu piquenique. Estragaria seus planos. Não desistiria. Não fui feita para isso."



Observação: Li esse livro a pedido de uns leitores que primeiro esperaram minha opinião antes de iniciarem leitura. Os mesmos me enviaram o pdf do livro e eu o li no serviço, nos momentos vagos. Clique aqui para ser encaminhado para o link do Pdf.
PS: Quase desisti do pff porque contêm muitos erros, mas a história até que vale a pena.


sábado, julho 12, 2014

#Resenha - Battle Royale - Koushun Takami

E não se tratava simplesmente de serem mortos: os estudantes deviam se matar uns aos outros até que restasse uma única cadeira. Sim, esse era o pior jogo de dança das cadeiras de toda a história.” Página 46, Editora Globo Livros

Quarenta e dois alunos são depositados numa ilha onde o objetivo de cada um é sobreviver. Num dia todos são colegas de classe e no outro ninguém pode confiar em ninguém. Ontem você não dava nada pelos imbecis da classe, hoje esses mesmos imbecis estão escondidos esperando para te matar.

Em Battle Royale não existe o se opor a participar do jogo. Ninguém nem ao menos escolhe estar nele. Aqueles que acabam ampliando seus pensamentos de rejeição ao tal [Yukiko Kitano e Yumiko Kusaka] se dão muito mal.

Você não pode querer não matar. Se você quer viver, você precisa revidar as ameaças.

Todos ali são obrigados a se matar para sobreviver. Não há como fugir.
Alguns [Kazuo Kiryama] matam a sangue frio, outros [Mitsuko Soma] tiveram motivos para serem maus. 

Em Battle Royale, viver no Japão é ser obrigado a aceitar as regras do Supremo Líder que criou esse programa onde jovens tem que se matar para sobreviver e apenas um sai com vida, mas ainda assim, esse que sai com vida, continua a ser cativo, e todo esse programa serve apenas como um aviso á população para que não ajam como rebeldes.

... Seja lá como for, se seu oponente te apontar uma arma, não hesite. Do contrário, você morre. Antes de ficar refletindo sobre o adversário, em primeiro lugar desconfie. Você não deve confiar muito em ninguém neste jogo.Página 157, Editora Globo Livros


Um pouco de opinião:

Estou bastante feliz por finalmente ter conseguido ler esse livro. 
A primeira vez que soube da existência de Battle Royale foi pelo Biblioteca do Terror que tem as melhores resenhas de livros tensos e intensos, todas escritas pelo Rafa Filth!
O livro é indicado por Sthepen King, e só por ai já se pode prever que é um baita livro.
Pra se ter mais uma ideia geral: Battle Royale perdeu um prêmio de literatura no Japão por ser considerado um livro de conteúdo polêmico.

O livro tem adolescentes da oitava série (nono ano) como personagens principais.
Sobrevivência como objetivo.
Matar como salvação.
Viver como cativeiro.
Fugir, o que é impossível, como libertação.

   
"Não posso simplesmente morrer. Na minha idade, ainda há muita coisa para fazer e se divertirSho Kawada – Página 350, Editora Globo Livros

Dos quarenta e dois alunos, quando percebi que só restavam seis foi um baque e tanto.
Quando pensei que eu poderia prever quem iria se salvar, Koushun riu na minha cara.
Odiei antes do tempo, e amei fora de hora. Torci pra lados errados diversas vezes e esqueci os momentos de me tornar a favor.

 
... Agora restavam vinte e um estudantes. Apenas dezoito horas haviam se passado desde o inicio do jogo e, mesmo assim, a turma B do nono ano da Escola de Ensino Fundamental Shiroiwa foi reduzida à metade.Página 357 - Editora Globo Livros

Algumas dificuldades na leitura se dá pelo nome dos personagens, mas isso só acontece no início. Depois de um tempo a gente se pega até escrevendo o nome deles sem consultar o livro. Sem contar que a personalidade dos personagens foi criada com uma maestria que faz qualquer um amar o livro. Koushun é quem teve sucesso ao escrever cada peça desse jogo: Uns engraçados [Yutaka Seto], outros sérios [Shogo Kawada], homossexuais [Sho Tsukioka], tolos [Yoshio Akamtsu], excêntricos [Mizuho Inada], inteligentes [Shinji Mimura], outros que surpreendem [Takako Chigusa] e ainda outros que são os mais empolgantes da história [Shuya Nanahara e Noriko Nakagawa]...

Um livro narrado em 3ª pessoa mas que faz você pensar com e como o personagem.
Assemelha-se a Jogos Vorazes? Sim. E quase muito. Porém não têm o mesmo objetivo.


Links

Para saber mais clique em Quotes, ou se quiser a lista dos mortos em ordem clique em Spoiler.


domingo, junho 15, 2014

Livros novos na Sexta Feira 13


E nessa última Sexta-feira 13 chegaram meus mais novos livros!



A Verdade sobre ocaso Harry Quebert, de Joel Dicker : Vencedor de vários prêmios literários, esse livro ganhou o titulo de melhor livro do ano. Há quem ache o livro detestável e há quem o ache perfeito. Agora eu quero saber se pra mim ele realmente merece o titulo de melhor livro do ano.

Réquiem, de Lauren Oliver: Esse é o último livro da Trilogia Delírio e eu estou bastante ansioso por ele porque é o desfecho de uma trilogia que eu estou amando muito. Amigos leitores estão dizendo que é mais uma conclusão de série que destruiu toda uma história, mas eu espero não me decepcionar. Já até parei de criar expectativas.

Maze Runner: Prova de fogo, de James Dashner: Maze Runner é uma série que eu mergulhei de cabeça e estou curtindo demais. Estou curioso para saber a continuação de Correr ou Morrer. A escrita de Dashner é muito adrenalina.

Fênix: A Ilha, de John Dixon: Amigos meus, que leram Fênix, A Ilha, estão morrendo de amores pelo livro. Ainda não ouvi nenhuma reclamação sobre ele, portanto, já quero conhecer.

sábado, junho 14, 2014

#Resenha - As vantagens de ser invisível (The Perks of being a Wallflower) - Stephen Chbosky

...as coisas mudam. E os amigos partem. E a vida não para pra ninguém.

Sinopse:

Cartas mais íntimas que um diário, estranhamente únicas, hilárias e devastadoras - são apenas através delas que Charlie compartilha todo o seu mundinho com o leitor. Enveredando pelo universo dos primeiros encontros, dramas familiares, novos amigos, sexo, drogas e daquela música perfeita que nos faz sentir infinito, o roteirista Stephen Chbosky lança luz sobre o amadurecimento no ambiente da escola, um local por vezes opressor e sinônimo de ameaça. Uma leitura que deixa visível os problemas e crises próprios da juventude.



Nota:

Stephen Chbosky iniciou a escrita deste importante livro em 1994, mas demorou cinco longos anos para que o terminasse. Publicado pela primeira vez em 1999 pela editora americana MTV Books e só vindo para o Brasil em 2007 pela editora Rocco.


A Leitura:

Quando o personagem central de um livro é um garoto de 15 anos que escreve cartas sobre sua vida, datadas e dirigidas com amor á alguém, já é de se esperar que, em muitos momentos, os leitores irão se identificar.
E isso acontece quase que no livro inteiro.



Admito, sem sentir culpa nenhuma, que só comprei As Vantagens de Ser Invisível porque fiquei sabendo que havia um filme sobre ele em que a Emma Watson fazia parte do elenco.

E o resultado foi: ainda não assisti ao filme, mas já li o livro duas vezes.

Se alguém me pergunta qual o meu livro preferido, eu sempre penso no livro que me deu o que eu precisava na hora que eu mais necessitava, e atualmente eu posso dizer, com certeza e felicidade, que esse livro é: As Vantagens de Ser Invisível. Sem nem hesitar.

Chbosky criou personagens reais, com sentimentos reais, mas que, de toda a forma, parece que só existem na nossa cabeça. 
E isso é contraditório, mas entendível.

Sam, por exemplo, tem um jeito simples e objetivo de fazer as coisas. Patrick - ou Nada - nos encanta por ser feliz sendo quem é. Bill, que é professor, nos dá aquele aperto no coração por ser o tipo de mestre que a gente sempre quis ter, mas nunca teve. Mary Elizabeth embaraça nossos sentimentos por ser aquele/a tal amigo/a que a gente nunca teve, mas que sempre tentou ser pra alguém. Já o personagem Charlie é uma versão nossa, ou quase nossa.

Para quem ainda não leu As Vantagens de Ser Invisível, aconselho muito a ler.

E então vai descobrir que, ás vezes ser invisível é até bom, mas ser infinito é melhor ainda.


Alguns quotes:

"-Você vê as coisas. Você guarda silêncio sobre elas. Você compreende"

É ótimo que você ouça e seja um ombro amigo para alguém, mas há momentos em que a gente não precisa de um ombro. E se precisarmos de um braço, ou coisa parecida? Você não pode se limitar a se sentar lá, colocar a vida de todos à frente da sua e pensar que o que importa é o amor. Não pode fazer isso. Você tem que fazer as coisas.

É muito mais fácil não saber das coisas de vez em quando.


Uma definição:




quarta-feira, junho 04, 2014

#Resenha - Pandemônio (Pandemonium) - Lauren Oliver


Mas agora o futuro, assim como o passado, nada significa. Agora só existe um lar erguido a partir de lixo e detritos, à margem de uma cidade destruída, logo depois de um imenso lixão; e a nossa chegada, famintos e semiparalisados pelo frio, em um lugar com comida, água e paredes que isolam lá fora os ventos brutais. Para nós, aqui é o paraíso.” Página 235


Sinopse:

Duas realidades, duas Lenas, diferentes ameaças. Antes e agora. Dividida entre o passado — Alex, a luta pela sobrevivência na Selva — e o presente, no qual crescem as sementes de uma violenta revolução, Lena terá que lutar contra um sistema cada vez mais repressor, sem, porém, se transformar em um zumbi: modo como os Inválidos se referem aos curados. Não importa o quanto o governo tema as emoções: pouco a pouco a sociedade se incendeia pelas faíscas da revolta, vindas de todos os lugares... inclusive de dentro.




Discorrer:

Pandemônio, de Lauren Oliver me mostrou o que é uma distopia!

Durante muitos anos os cidadãos foram forçados a passarem por uma intervenção da qual se encontrava a cura para o deliria, uma doença onde o Amor é o problema.
Mas dentre todos esses cidadãos, também existem aqueles que não concordam com as autoridades que falam por eles.
Existem os resistentes. Os chamados: inválidos!

Magdalena Morgan Jones me deixou maluco!
Se em Delírio a personagem já era cheia de emoção e força, em Pandemônio ela aprendeu a ser também destemida. 
A Selva a obrigou a amadurecer e a tornar a si mesma em sua maior defesa. Mais do que isso, Lena agora é um membro importante em sua "equipe" na selva.

No decorrer do livro a  narrativa caminha se intercalando entre o passado e o presente, sempre sendo contada pela personagem Lena.
É a partir dessa narrativa que o leitor vai entendendo as escolhas e os problemas de Lena e dos inválidos, e assim, criando uma opinião sobre tudo. Em cada nova cena uma intensidade maior acontece.



Opinião:

Eu amei Pandemônio, assim como eu também amei Delírio.

O primeiro volume começou meu ano, e o segundo me deu o valor que eu estimava! Melhor que o primeiro, com certeza. Mais profundo? Talvez não.
A narrativa e os detalhes foram maravilhosos e o final um pouco corrido, mas mesmo assim não foi menos admirável.

Se for fazer uma comparação entre Pandemônio e Delírio, posso dizer que Pandemônio é bem mais preciso.

Em Pandemônio conseguimos enxergar as coisas acontecendo com mais vivacidade. Há realmente um pandemônio acontecendo e a questão do ser a favor ou ser contra a cura fica mais evidente.
Talvez pelo fato desse volume não haver mais um envolvimento entre Alex e Lena, a história tenha ficado mais feroz do que profunda.
Em Delírio eu até chorei, mas em Pandemônio eu não deixei de sentir muitas emoções.

Quanto a narrativa: eu amo livros narrados em primeira pessoa, principalmente se for uma narração feminina, como por exemplo a Katniss de Jogos Vorazes, a America de A Seleção ou a Alyssa de O Lado mais Sombrio. Porém, o que achei mais curioso em Pandemônio é que os capítulos são separados pelo Antes e o Depois.
Os capítulos sobre o que aconteceu após Lena chegar na selva e perder Alex, que supostamente morreu, ficam no Antes. Já os capítulos do Depois é sobre a Lena sendo parte dos inválidos, os resistentes.

E o Show de detalhes é ótimo. 
Lauren escreve muito bem sobre o que acontece e como acontece. Porém, nos momentos finais tudo vai acontecendo rápido demais e com descrições de menos. Mesmo assim o livro continuou me prendendo e me deixando muito mais curioso pelo desfecho da série que será no terceiro e último livro.



Quotes

“– Mais uma lição que você podia muito bem aprender agora: se quiser alguma coisa, se for pegá-la para você, vai sempre estar tirando de outra pessoa. Isso também é regra. E coisas precisam morrer para que outras possam viver.” Página 136

Neste momento me ocorre que as pessoas têm seus próprios túneis: espaços escuros e sinuosos, e cavernas; é impossível conhecer todos os lugares que existem dentro delas. Mesmo imaginar é impossível.” Página 225

O ódio cresce em mim e, com ele, uma onda cada vez maior de fúria. Poderiam todos arder em chamas.” Página 289

O ódio é uma corda apertando meu pescoço” 289

Quando você deixa a palavra entrar, quando permite que se enraíze, ela se espalha como mofo por todos os cantos e espaços escuros que há em você. E com ela vêm as perguntas, os medos trêmulos e frágeis, suficientes para mantê-lo permanentemente acordado.” Página 298



segunda-feira, abril 28, 2014

#Resenha - O Lado mais Sombrio (Splintered) - A.G. Howard


País das Maravilhas e comum... Duas palavras que nunca devem estar na mesma sentença.


Alyssa Victoria Gardner é tataraneta de Alice Liddell e convive com alguns hábitos bastante estranhos até se encontrar em meio ao País das Maravilhas. Ao chegar lá, calafrios e estranhamentos percorrem por sobre toda a trama, pois O Lado Mais Sombrio do País das Maravilhas é apresentado por A.G. Howard, fazendo-nos acreditar que esse livro é uma continuação das histórias de Carroll e que o que escreveu nesse volume é a verdadeira história de Alice no País das Maravilhas.
 
No decorrer das apresentações dos personagens, uma pulga se aloja atrás de nossa orelha e continua lá até o final do livro, pois em O Lado Mais Sombrio ninguém é o que parece ser e tudo nos gera desconfiança.
 
Se quer um conselho antes de ler o livro: não acredite em nada até que tenha completa certeza de tudo.

•Quando Alyssa entra na toca do coelho, não sei dizer se ela entra sozinha ou com seu amigo Jeb.
•Morfeu, o guia de Alyssa, não parece tão confiável como parece ser no inicio. Não dá para entender suas intenções.
•O que foi mesmo que Alyssa foi fazer no País das Maravilhas?
•Alyssa está apaixonada por quem?
•Em quem eu devo acreditar?

E as respostas para essas perguntas parecem não existir.
Quando parece que já se tem todas as respostas, algo aparece apagando todas as somas e mostrando que toda a construção de respostas estavam erradas.

Sempre que uma explicação surge, espaços vazios também surgem e precisam ser explicados. Ou seja: A cada duvida resolvida, uma dúvida nova aparece. E isso nos enlouquece.

O Lado mais Sombrio é daqueles livros que você só saberá a verdade real no final, e não em seus meios. E isso ajudou a me fazer amá-lo de uma forma que eu não esperava. Não que o livro seja uma formosura, mas ele tem lá seu modo sedutor que me laçou.
 
Quando terminei o livro, mesmo tendo acontecido alguns emperramentos na leitura, acabei por entender tudo o que tinha para ser entendido. Porém, ainda não acabou. E é por isso que estou ansioso pelo lançamento da continuação aqui no Brasil.


“ ... O que acontece no País das Maravilhas fica no País das Maravilhas, certo?” 



Trechos:

Ás vezes penso que não estou sozinha em minha própria cabeça, que há parte de outra pessoa lá dentro, alguém que me incita a seguir além dos limites.Página 16

uma raça de seres sobrenaturais sombrios e estranhos, nativos de um mundo escondido nas profundezas da terra. Muitos usam sua magia para diabruras e vingança embora poucos sejam inclinados à bondade e coragem.Página 26

- As fotografia contam histórias – Alison murmura. – Mas as pessoas esquecem de ler as entrelinhas...” Página 40

Por tantos anos, as mulheres de nossa família foram tachadas de loucas, sem o serem. Podemos ouvir coisas que outras pessoas não podem. É a única explicação para nós duas ouvirmos a mosca e os cravos dizerem a mesma coisa. O truque não é responder ao que dizem os insetos e as flores diante de pessoas normais, porque aí parecemos loucas.Página 42 á 43

- ... Agora você está aqui para arrumar as coisas, não está, minha joia? Para reparar o que Alice estragou. Para consertar o País das Maravilhas, quebrando assim a maldição sobre o nome de sua família. As conversas com insetos e flores... Os laços com esse reino. Você não estará mais enfeitiçada...Página 153

Se você tenta passar a perna na magia, há sempre um preço a pagarPágina 339


terça-feira, abril 22, 2014

News | Desfecho da Trilogia Delírio será lançado em Maio pela Editora Intrínseca!

Os amantes de Delírio já podem começar a delirar. 

A Editora Intrínseca já notificou que o lançamento do terceiro e último livro da série será lançado em maio. 

Contudo, o mais interessante sobre Réquiem é que o desfecho da trilogia não será narrado apenas por Lena como nos outros dois livros.

E isso vai deixar tudo mais delirante ainda.

"Alternando entre o ponto de vista de Lena e o de Hana, Lauren Oliver mostra que a revolução é um caminho sem volta, assim como a liberdade."





sexta-feira, abril 11, 2014

#Resenha: Em Chamas (Catching fire) - Suzanne Collins


“- Lembre-se, garota em chamas – diz ele -, ainda estou apostando em você.” Página 278


Todos os anos, um menino e uma menina, de cada um dos doze distritos, são sorteados para participar dos Jogos Vorazes. Um jogo em que 24 tributos são forçados a lutarem por suas vidas e apenas um sairá dele vivo.
Katniss Everdeen, do Distrito 12, foi tributa na septuagésima quarta edição dos Jogos Vorazes mas não foi a única vencedora da edição. Junto com ela, Peeta Melark, também do Distrito 12, saiu vivo, e os dois alteraram as regras dos jogos com suas participações, forçando a Capital a aceitar dois tributos como vencedores.

O hino acaba e o presidente Snow começa a falar, para lembrar a todos dos Dias Escuros, dos quais nasceram os Jogos Vorazes. Quando as leis relacionadas aos jogos foram elaboradas, eles ditaram que, a cada 25 anos o aniversário seria marcado por um Massacre Quaternário. Eles convocariam uma versão glorificada dos Jogos com o intuito de refrescar a memória daqueles que foram mortos pela rebelião dos distritos.Página 185

A participação de Katniss nos Jogos Vorazes não foi muito bem vista pelos idealizadores dos Jogos, muito menos pelo presidente de Panem, Snow.
Katniss é uma ameaça ao poder da Capital e para eliminá-la, não se pode simplesmente apagá-la sem mais nem menos, é preciso que ela seja eliminada expostamente pelo próprio poder da Capital para servir de aviso a qualquer rebelde.

E o que acontece é Massacre Quartenário.

Na septuagésima quinta edição, os participantes são ex vencedores, seguindo sempre a linha de um homem e uma mulher. E no distrito 12 só houve uma mulher vencedora: Katniss Everdeen. O que já a força a ser participante do Massacre Quartenário.
Além dela, só existem dois homens vencedores pelo seu distrito: Peeta e Haymitch, mas Peeta quem vai com Katniss, novamente, porque ela a ama.

Katniss é a garota que acendeu uma fagulha e incitou os distritos a se rebelarem contra a Capital. E agora, como tributa outra vez, ela verá que essa edição contará com muito mais ódio, vindos não só dela como de todos os outros tributos.
Alianças se formam e o relógio não para de girar. Mas quando o ponteiro diz que é hora de matar ou morrer, será que Katniss já terá entendido bem as coisas?

Se eu conseguir deixar claro que ainda estou desafiando a Capital até o fim, a Capital terá de me matar... mas não ao meu espírito. Existe por acaso melhor maneira de dar esperança aos rebeldes?Página 258

Nota:

No segundo volume da trilogia, a coisa mais rara de acontecer é não ter ação. Tanta ação chega a ser um incentivo a não parar de ler o livro até tudo passar, e quanto fiquei sabendo sobre o tal de Massacre Quaternário, a minha boca caiu.

Como leitor, fiquei com a pulga atrás da orelha em vários momentos da leitura, tentei relacionar umas coisas com outras, mas só no final tudo fez sentido. 

A construção da trama foi tão maravilhosa que Jogos Vorazes subiu ainda mais no meu conceito. E sobre os personagens: ainda continuam tão bem construídos quanto no primeiro volume.

Sem contar que a nossa protagonista Katniss Everdeen vem com muito mais força e um amadurecimento digno de aplausos! Ela está literalmente em chamas e vai incendiar tudo. E é para ver esse crescimento que o leitor que se aventurar no volume Em Chamas, não pode fazê-lo sem ler antes o primeiro volume de Jogos Vorazes.


Alguns Trechos:

“ – Ele deve ser muito frágil mesmo, se um punhado de amoras pode derrubá-loPágina 29

“- Seu estilista acabou sendo profético na escolha do seu traje. Katniss Everdeen, a garota em chamas, você acendeu uma fagulha que, se não for contida, pode crescer e se transformar num inferno que destruirá Panem – diz ele.Página 30

Porque, às vezes, acontecem coisas com as pessoas com as quais elas não estão preparadas para lidar.Página 40

Eu tremo, pensando em como Peeta consegue fazer qualquer pessoa acreditar em qualquer coisa.Página 366

Tínhamos que salvá-la porque você é o Tordo, Katniss – diz Plutarch – Enquanto você viver, a revolução vive.
O pássaro, o broche, a canção, as amoras, o relógio, o biscoito, o vestido em chamas. Eu sou o tordo. O que sobreviveu apesar dos planos da Capital. O símbolo da rebelião.
Página 408



PS: Estou tremendo de medo de ler A Esperança, mas também estou muito ansioso.



quarta-feira, abril 02, 2014

#Resenha: Ratos (Mice) - Gordon Reece - E sobre os Ratos da vida

 
"Quando um gato invade a toca de um rato, ele não vai embora sem fazer mal nenhum. Eu sabia como aquela história terminaria. Ele me estupraria. Ele estupraria minha mãe. E nos mataria" Página 61


QUE MERDA DE LIVRO BOM DO CARAMBA!


Estou bastante satisfeito com a minha leitura desse livro, e minha satisfação não se dá apenas por eu não ter criado nenhuma expectativa positiva sobre ele, mas sim porque, além de me surpreender, a trama toda me deixou sem o poder de suspeitar de como tudo iria terminar.
A todo momento eu imaginava que as coisas voltariam a ser como no inicio: ratos se escondendo. Mas o livro de Gordon Reece é um espelho real e não pode ser levado como uma mera ficção.

Shelley era um rata. Uma garota covarde demais para dizer "chega" e fraca demais para dar um basta ao sofrimento que os outros a faziam passar.

Não muito diferente dela, sua mãe - uma advogada - também era uma rata. 
A mulher havia sido usada pelo ex-marido e depois trocada por uma vagabunda qualquer. Em seu emprego, era a que mais trabalhava e a que menos recebia, fazendo o trabalho dos outros e sofrendo ataques e grosserias de seus chefes. Todos se aproveitando dela.

"Meu pai nos abandonou, deixou-nos lutando sozinhas por nosso sustento enquanto se esbalda com sua vagabunda de vinte e quatro anos. Eu fui tão agredida que precisei abandonar a escola e ter aulas em casa. Meu rosto estava tão marcado pelo ódio alheio. E, agora, dentre todas as casas que aquela bomba-relógio ambulante poderia invadir, a nossa foi a escolhida, justamente quando começávamos a construir uma nova vida, quando as coisas começavam a melhorar" Página 69 

Shelley acabou por ser agredida violentamente por colegas de classe, e após o incidente, precisou deixar a escola e passou a ter aulas em casa.
Para fugir ainda mais de tudo aquilo, a garota e sua mãe decidem viver em algum lugar deserto, longe de tudo e de todos e acabam por ir morar no Chalé Madressilva, pois "estava ali, o som mais maravilhoso que existia: a total ausência do som".

Mas como poderiam pensar que viveriam protegidas se fossem para um lugar longe de tudo?

E foi nesse lugar, longe dos olhos e ouvidos de qualquer um, a não ser delas mesmas, que o gato apareceu. Entrou na toca dos ratos e resolveu brincar de uma espécie de "dança das cadeiras", mas o que ele não contava era que "até os ratos têm um limite".


Mais:
 
Se no nosso interior existe algo exigindo ser libertado, uma hora se soltara e, como uma fera de dentes afiados e garras assassinas, sairá quebrando todas as correntes.
Isso é o que acontece com Shelley e sua mãe, que haviam sido obrigadas a aceitar tudo da vida, mas o preso dentro do interior deles se soltou e quebrou todas as correntes.
O medo deixou de existir e o ódio tomou o lugar.
E os ratos deixaram de ser ratos

Ratos é um livro que dá para se identificar. Eu, por exemplo, já fui um Rato. E quem já não foi um Rato?

Esse livro não é mera ficção, mas, talvez, meras coincidências.


Alguns trechos:


"... mas foram necessários meses de bullying até que eu finalmente compreendesse que eu era aquilo: um rato, uma rato humano" Página 33

"Eu não tinha dúvida do que escutara e do que seria: havia alguém na casa" Página 60

"Eu já não seria vitima de ninguém. Nunca mais" Página 237

segunda-feira, março 10, 2014

#Resenha - Jogos Vorazes (The Hunger Games) - Suzanne Collins


"- Eu jurei que venceria"


Panem é um país dividido em doze distritos e uma capital. Cada um desses doze distritos tem sua especialidade específica de produção e cada um deles trabalham para manter a capital que governa toda a Panem. 
Katniss Everdeen, a protagonista da história, vive no distrito doze que é o responsável pela produção de carvão e também é o mais pobre de todos os distritos.

Para sobreviver nesse distrito, Katniss aprendeu a se virar.
Usando sua perfeita capacidade no manuseio de arco e flecha, ela nunca deixou sua mãe e sua irmã, Prim Everdeen, passarem fome. Em companhia de seu amigo Gale, Katniss sempre sai para caçar. Mas nada é tão bom por muito tempo...

Cerca de 74 anos antes haviam 13 distritos em Panem, mas houve uma revolta dos distritos contra a Capital que os venceu e extinguiu o Distrito 13. Para lembrar desses Dias Escuros a Capital promove todos os anos o que denominam de A Colheita.

A Colheita é um evento em que a Capital obriga cada um dos distritos a dispor de uma garota e um garoto para participar dos Jogos Vorazes. A seleção desses membros é feita através de um sorteio em que o representante de cada Distrito retira de dentro de um recipiente um nome de uma garota e depois de um garoto.
Os nomes dentro do recipiente podem estar repetidos, já que aqueles que compram téceras (grãos e óleo) só podem pagar de uma forma: colocando cada vez mais o seu próprio nome para ser sorteado na Colheita.


Imagine você, sendo obrigado a pagar por téceras para ter o que comer, colocar seu nome em mais papéis de sorteio sabendo que terá mais probabilidades de ser o escolhido para lutar vorazmente pela própria vida em uma arena em que há 23 jogadores dispostos a te matar para serem vencedores. Afinal, apenas um poderá vencer! Serão vinte e três mortos e apenas um vivo!


Mesmo Katniss tendo 15 vezes mais chances de ser sorteada na Colheita do que a sua irmã Prim Everdeen, que só tinha o seu nome apenas uma única vez para sorteio, é Prim que é sorteada.
No desespero, a coragem e o Amor falaram mais alto e Katniss se voluntaria a ir no lugar da irmã para a Septuagésima quarta edição dos Jogos Vorazes.
Seu companheiro de distrito sorteado foi Peeta Melark, um garoto que já havia salvado a vida de Katniss quando ela poderia ter morrido. E Katniss sabe que na arena terá de matá-lo ou ele a matará.

"Não tenho como vencer. Prim deve saber disso bem no fundo do coração. A competição supera minhas habilidades. Garotas de distritos mais ricos, onde a vitória é uma honra descomunal, que treinaram a vida inteira para esse momento. Garotas que são duas ou três vezes maiores do que eu. Garotas que sabem mais de vinte maneiras de te matar com uma faca. Ah, mas também vai ter gente como eu. Gente que vai ser logo eliminada do jogo antes que a verdadeira diversão comece." Página 43

Nota:

Eu sinto que faltaria algo na minha vida se eu não tivesse lido Jogos Vorazes.

Suzanne Collins, pelo menos comigo, conseguiu me jogar para dentro do livro e me fazer sentir tudo o que a protagonista Katniss sentia.
Consegui sentir medo com a Katniss e também desconfiei de tudo o que ela desconfiou. Senti raiva de alguns personagens e outros eu queria que morresse logo por serem sonsos e astutos demais, ou seja, uma ameaça para Katniss.

De alguns personagens eu preciso falar: Simpatizei pra caramba com o Cinna, mas em poucos momentos eu me sentia confortável com a Effie Trinket. Cheguei a odiar o Haymitch, mas não tanto como odiei aquele otário do Cato.

Estou feliz por ter lido Jogos Vorazes sem ter tido nenhuma pré informação. Eu não sabia nem o nome da protagonista, nem ao menos do que se tratava. Fugi de todas as resenhas possíveis e nada de assistir ao filme antes de ler o livro. O resultado foi o de ter a melhor experiencia literária até hoje: começar a ler um livro sem saber nada sobre ele.

"- Bem, há uma garota. Sou apaixonado por ela desde sempre. Mas tenho certeza de que ela não sabia que eu existia até a colheita..." Página 143



Leia Jogos Vorazes e se apaixone.
Mal vejo a hora de começar a ler o segundo livro da trilogia: Em Chamas