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terça-feira, março 17, 2020

quando você ainda não sabe muito bem usar suas asas

El Costa - Gabryel Costa

   Nesse momento eu discirno que não estou sorrindo e escrevendo, mas sim que sou tão inteiramente sorriso que até os meus dedos sorriem ao digitar esta declaração.
   Trabalhei na mesma empresa durante 6 anos, 4 meses e 14 dias, dessa experiência não trago apenas a paciência e o acúmulo da rotina – antes fosse -, dela carrego bençãos, dádivas mesmo. Ao leitor pode parecer até que lá era um mar de rosas, talvez fosse, talvez não, mas o que acontecia ali não era nem de longe, muito menos de perto, um inferno. Era uma preparação a entrada ao céu, e para entrar no céu não é para ser fácil.
   O amadurecimento veio com as responsabilidades, das responsabilidades a confiança, na confiança a intimidade, da intimidade a liberdade – essa que as vezes pode ser traiçoeira. Mas até que não. Não foi traiçoeira. Foi mais um amor mesmo, e o amor as vezes dói, mas voltemos ao amadurecimento para tornar o circuito fechado: o amor, que é complexo, é matéria para o amadurecimento.
   Sobre esse tanto tempo passado, aprender a voar mesmo parecendo estar enjaulado é essencial. Para mim uma obrigação. Eu me obrigava. Recebi todo o apoio e disso uma nova percepção: jaula imaginária só existe se infelizmente não pudermos enxergar o porto seguro como ele é, um lugar para se fixar e voltar quando você ainda não sabe muito bem usar suas asas.
   Minhas penas frequentemente caiam e voar chegou a parecer utopia. Mas ali mesmo havia voadores formados dispostos a me fazer olhar para o céu, sempre, é claro, não me esquecendo das minhas responsabilidades em terra firme.
   Eu aprendi a usar minhas asas. Aos poucos. Ainda preciso de mais habilidade, mas estou voando. Em 28 de Fevereiro de 2020 eu dei o meu último voo no lugar seguro, dali me joguei pelo ar e barrei o vento de me levar porque eu bem sabia onde eu queria pousar. Hoje, 17 de Março de 2020, depois de não tanto tempo de procura, mas de muito tempo de preparação, estou aterrissando num novo porto, não para me acomodar, não para me enjaular, não para fazer dele um porto seguro. Ali, é o que pretendo e ei de fazê-lo, irei usar minhas asas para fazerem voar, não só a mim mesmo, mas a tudo o que eu puder e tudo o que eu tocar.

Assinado: Futuro redator Gabryel Costa (El Costa)

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