Aviso importante!

Blog em reforma!

96 das 230 postagens já foram revisadas e já estão disponíveis na linha do blog.
As revisões continuarão!
Por enquanto, as demais postagens seguem alteradas para rascunho e serão publicadas assim que forem sendo revisadas.


Última atualização: 1° Agosto de 2018 - 21h59


Veja algumas fotos da minha atuação na peça Canto Para Woyzeck



sexta-feira, janeiro 24, 2014

#TFP - Trecho (Morte Subita - J.K. Rowling) - A Honestidade



"Na sua opinião, o maior erro de noventa e nove por cento das pessoas
é ter vergonha de serem quem são, é mentir a esse respeito, fingindo ser
alguém diferente. A honestidade era a sua marca, a sua arma, a sua defesa.
Quando somos honestos, as pessoas se assustam, ficam chocadas. Bola
descobriu que tem gente que fica aferrada a constrangimentos e falsas
aparências, morrendo de medo que as suas verdades possam se espalhar.
Ele, porém gostava mesmo era das coisas nuas e cruas, de tudo que fosse
feio, mas honesto, das coisas sujas que fazem pessoas como o seu pai se
sentirem humilhadas e enojadas. Pensava muito sobre messias e párias, so-
bre homens que eram taxados de loucos ou criminosos, nobres marginais
rejeitados pelas massas inertes.
O mais difícil, a verdadeira glória era sem quem a gente realmente é,
mesmo quando se trata de uma pessoa cruel ou perigosa, aliás, especial-
mente nesses casos. É preciso ter coragem para não tentar disfarçar o ani-
mal que lhe calhou. Por outro lado, é preciso evitar fingir ser mais que
o animal que você é: se entrar por esse caminho, se começar a exagerar
ou aparentar outra coisas vai acabar se tornando um outro Pombinho, tão
mentiroso, tão hipócrita quanto ele. Autêntico e inautêntico eram pala-
vras que Bola usava com frequência, mentalmente. Na sua opinião, esses
dois termos tinham uma incrível precisão de significado, e ele os aplicava
referindo-se tanto a si  mesmo quanto aos outros. "
 Morte Súbita - J.K. Rowling - Página 77 e 78

terça-feira, janeiro 21, 2014

#Resenha - A Culpa é das Estrelas (The Fault in Our Stars) - John Green


"-Alguns infinitos são maiores que outros"

Hazel Lancaster é uma paciente terminal diagnosticada com Tireoide com metáfase nos pulmões. Uma adolescente com uma vida monótona, sempre em companhia da mãe e de uma cânula - tubos de oxigênio que a ajudam a respirar -. Leitora assídua, apaixonada por um livro chamado Uma aflição Imperial de seu escritor de um livro só, Peter Van Houten.

Hazel frequenta um Grupo de apoio, que ela chama ironicamente de O Coração literal de Jesus, e é lá que, em certo dia, ela conhece Augustus Waters e suas vidas começam a mudar completamente.

"Na boa, vou logo dizendo: ele era um gato. Se um cara que não é gato encara você sem parar, isso é, na melhor das hipóteses, esquisito, e na pior, algum tipo de assédio. Mas se é um cara gato.. na boa.." Página 16

Gus aparece no Coração literal de Jesus, pela primeira vez, para acompanhar seu amigo Isaac que estava ficando cego. Mas em contrapartida, apenas Isaac estava ficando cego, porque Hazel e Gus estavam enxergando muito bem, na verdade, estavam SE enxergando muito bem. Sem tirar os olhos um do outro.

"-Ai, meu Deus. Já vi o Augustus em festas. As coisas que eu faria com aquele cara, quer dizer, não agora que sei que está interessada nele. Mas, meu Deus do céu, eu montaria naquele ponei perneta e daria uma volta inteira no curral." Página 91

Augustus Waters teve osteosarcoma e por isso precisou ter sua perna amputada e no lugar tela, usa uma perna falsa. Ama jogar video-games e costuma colocar um cigarro na boca, mas sem acendê-lo. É como usar uma coisa que pode te matar, mas sem deixar ela te matar.

Hazel e Gus começam então a ter uma amizade que vai ficando cada vez mais confusa e amorosa, e quando Hazel apresenta o seu livro favorito, o Uma aflição Imperial, ela  também revela que gostaria muito de poder saber mais sobre o livro do autor de um livro só, Van Houten.

A partir dai, Gus decide, após ler o livro e ouvir a vontade de Hazel, que precisam ir ao encontro do escritor. Ele então consegue contato com a assessora de Van Houten e consegue levar Hazel para Amsterdã com ele para cumprirem a vontade de falar com o Autor. Claro que a mãe da menina vai junto. E é em Amsterdã que tudo começa a acontecer.. até o desapontamento.

"As vezes as pessoas não tem noção das promessas que estão fazendo no momento em que as fazem" Página 61

"-É por isso que gosto de você...... Você está tão ocupada sendo você mesma que não faz ideia do quão absolutamente sem igual você é" Página 17

Nota:

Ler A Culpa é das Estrelas não foi como eu esperava que fosse. E isso só firma mais a ideia de que a gente não pode criar muitas expectativas, porque assim fica mais propenso a se decepcionar.

Sobre as promessas da capa:


"Você vai rir" - Sim, eu ri em vários momentos. Principalmente com os comentários da amiga de Hazel, Kaitlyn.
Os personagens são bastante reais, pra falar a verdade. E os diálogos são simples. Quanto as partes engraçadas: não tem nada muito forçado.

"..vai chorar" - Não. Eu não chorei. Talvez eu até tenha sentido um aperto no peito. Mas chorar, não.
Muitas pessoas disseram que se acabaram no choro lendo esse livro, mas eu não vejo como jorrar rios com ele. Achei certas partes muito, ou bastante, apelativas. E eu não sou do tipo que gosto de apelação.

"..e ainda vai querer mais." - Não. Completamente, não. Na realidade, eu li o livro bem rápido porque não via a hora de que ele terminasse ou aparecesse algo que me empolgasse mais. E a viagem para Amsterdã, foi entediante.


É claro que não posso dizer de todo negativo sobre o livro.

Quando ele começava a deixar os excessos inúteis e/ou apelativos e dava lugar á cenas mais interessantes e reais, a história começava a ter um sentido gostoso que, com certeza, salvaram o livro.
No final, da até pra sentir saudades dos personagens. Mesmo que alguns deles não tenham sido tão bem explorados, afinal, a exploração ficou mesmo só para os protagonistas, e eu não acho que esteja errado, mas não é confortante.

Sobretudo, essa resenha vem de alguém que prefere livros de Terror a livros melosos.. e/ou apelativos.


Estrelas se referem a destino? Será que a culpa é mesmo das estrelas?




segunda-feira, janeiro 13, 2014

#Resenha: O Pacto (Horns) - Joe Hill






Imagine que você acordou se sentindo diferente mas não ligou muito pra isso, já que é super normal acordar se sentindo assim ás vezes. Mas então, quando finalmente vai escovar seus dentes, você se surpreende com a sua própria imagem refletida no espelho. Á principio parece ser só uma ilusão, mas quando você leva as mãos até a cabeça aquilo está lá, pontudo e de verdade.

Você está com dois chifres.

Ignatius Perrish chegou a mijar nos próprios pés quando viu um par de chifres em sua cabeça. Mesmo com esses novos companheiros aterrorizantes, Ig resolveu seguir a monotonia do dia-a-dia, e com ela procurar alguém a que pudesse ajudá-lo.
Para sair de seu apartamento, ele precisou passar pela sala onde estava Glenna, uma "amiga" com quem ele havia dormido ou dividia o seu ap, e através dela, Ig descobriu que sua vida estava se tornando um tanto quanto anormal. 




Glenna parecia uma maluca dizendo á Perrish coisas que ele nunca pensou que iria ouvir da boca dela.
Na verdade, Ig começou a ver e a ouvir coisas, que ele nunca desconfiaria que pudessem dizer ou fazer, vindas de muita gente. Inclusive de sua própria família.


Ignatius tinha uma vida boa. Tinha uma família de sobrenome importante, um irmão companheiro, um melhor amigo, mas havia coisas ruins também. Ig perderá Merrin, a garota de sua vida, que havia sido assassinada e estuprada, e a quem ele era o principal suspeito.


Nada seria como antes após tudo começar a fazer sentido para Ig.
Agora ele era uma espécie de demônio ou algo do tipo, e qualquer pessoa que olhasse para os seus chifres iria revelar seus piores segredos.
A partir disso, Ignatius resolve usar seu novo dom á seu favor, descobrindo e investigando tudo o que pudesse levá-lo a algum lugar positivo em relação a ele e ao assassinato de sua garota Merrin. E o que ele descobre com o uso do poder desses chifres está além do que ele poderia, um dia, imaginar.




Nota:

Esse livro me deu uma leitura pra lá de impactante.
Nunca me desviei tanto da realidade como aconteceu enquanto estive lendo esse livro, eu me senti absorvido pela escrita de Joe Hill em O Pacto.

Se eu tivesse ido pela opinião de muitos leitores, eu não teria lido esse livro. Por isso que eu sempre digo, se você quer ter uma opinião sobre algo, conheça antes, argumente depois.
Quanto ao lado "satânico" do livro, minha opinião é: eu gosto de livros de terror, e pra mim tudo bem se eu ler um livro que tenha o satanás como protagonista, como vilão ou como um mocinho.
O próprio homem pode ser pior que o diabo, isso é, se o homem entregar a liderança para o diabo, não é?!

Deixe toda e qualquer opinião alheia de lado e leia O PACTO de Joe Hill.
E então conheça o detestável Lee Torneau, a estranha Glena, o idiota Eric, o arrependido Terry e sinta vontade de conhecer a maravilhosa Merrin, tudo isso com o imprudente e indiferente Ignatius Perrish.

Ah, e se prepare pra rir muito. Não é porque é um livro de terror que não tem momentos pra lá de engraçados.




terça-feira, janeiro 07, 2014

Algo sobre: Delírio (Delirium) - Lauren Oliver

http://gabryelfellipeaalgosobreolivro.blogspot.com/2014/01/2014-resenha-delirio-delirium-por.html

Sinopse pela Skoob:

Muito tempo atrás, não se sabia que o amor é a pior de todas as doenças. Uma vez instalado na corrente sanguínea, não há como contê-lo. Agora a realidade é outra. A ciência já é capaz de erradicá-lo, e o governo obriga que todos os cidadãos sejam curados ao completar dezoito anos.

Lena Haloway está entre os jovens que esperam ansiosamente esse dia. Viver sem a doença é viver sem dor: sem arrebatamento, sem euforia, com tranquilidade e segurança. Depois de curada, ela será encaminhada pelo governo para uma faculdade e um marido lhe será designado. Ela nunca mais precisará se preocupar com o passado que assombra sua família. Lena tem plena confiança de que as imposições das autoridades, como a intervenção cirúrgica, o toque de recolher e as patrulhas-surpresa pela cidade, existem para proteger as pessoas.

Faltando apenas algumas semanas para o tratamento, porém, o impensado acontece: Lena se apaixona. Os sintomas são bastante conhecidos, não há como se enganar — mas, depois de experimentá-los, ela ainda escolheria a cura?



Algo Sobre:

Antes eu preciso admitir que estou bastante chateado por ter apagado, sem perceber, a resenha que eu havia feito sobre esse livro maravilhoso. Deixando as chateações de lado...

Começo destacando a beleza dessa capa linda e que ainda por cima brilha conforme os movimentos. E é claro que eu comprei Delírio por conta da capa, mas não apenas pela capa. Foi também pela sinopse.

Após a leitura do livro eu comecei a refletir o que outros leitores de Delírio também começaram a refletir: sobre a vida e os ensinamentos que ela proporciona e a importância que é preciso ter sobre esses ensinamentos. Em analisar sobre o que vem até nós e sobre o que realmente concerne com o que já sabemos que é verdade.

Uma descrição sobre Delírio: Arrebatador!

Delírio não é um romance bobo onde a mocinha é frágil e idiota e o mocinho é o fodão que vai se encontrar com ela e começar o mela-mela de todo o romance chaaato e estereotipado. 

Delírio é uma distopia. A "mocinha" e o "mocinho" são pessoas comuns, mas diferentes dos outros.

Ele se apaixona por ela, porque ela se parece com um passarinho livre, cheio de vida.
Ela se apaixona por ele porque finalmente, com ele, ela encontra na vida, um significado. Ele a faz se sentir alguém.


Os únicos pontos que eu tenho a reclamar é sobre como as coisas demoram pra acontecer e sobre quando elas acontecem, tudo ser rápido demais.

Contudo, Delírio se tornou um dos meus livros favoritos e já estou pronto para ler os próximos da série.



segunda-feira, janeiro 06, 2014

#EuJuroQueEuQuero 2 e 3 - A Culpa é das Estrelas e Pandemônio

É só o sexto dia do ano e eu já tô com aqueles sintomas cortantes de ansiedade para chegar logo as minhas compras.



Titulo: A Culpa é das Estrelas

Autor: John Green

Ano: 2012

Páginas: 288

Sinopse: "Hazel é uma paciente terminal. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante — o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos —, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas."






Titulo: Pandemônio
Autor: Lauren Oliver
Ano: 2013
Páginas: 304
Sinopse: Em Pandemônio, o segundo livro da série, Lena Haloway está dividida entre o "antes"- que mostra seu sofrimento por ter perdido Alex ao mesmo tempo que precisa se transformar em alguém forte o suficiente para sobreviver na Selva - e o "agora", seu cotidiano infiltrada na cidade como integrante da Resistência. Ela terá que lutar contra um sistema cada vez mais repressor, sem, porém, se transformar em um zumbi: modo com os Inválidos se referem aos curados. E não importa o quanto o governo tema as emoções: as faíscas da revolta pouco a pouco incendeiam a sociedade, vidas de todos os lugares... inclusive de dentro.