Aviso importante!

Blog em reforma!

96 das 230 postagens já foram revisadas e já estão disponíveis na linha do blog.
As revisões continuarão!
Por enquanto, as demais postagens seguem alteradas para rascunho e serão publicadas assim que forem sendo revisadas.


Última atualização: 1° Agosto de 2018 - 21h59


Veja algumas fotos da minha atuação na peça Canto Para Woyzeck



segunda-feira, abril 28, 2014

#Resenha - O Lado mais Sombrio (Splintered) - A.G. Howard


País das Maravilhas e comum... Duas palavras que nunca devem estar na mesma sentença.


Alyssa Victoria Gardner é tataraneta de Alice Liddell e convive com alguns hábitos bastante estranhos até se encontrar em meio ao País das Maravilhas. Ao chegar lá, calafrios e estranhamentos percorrem por sobre toda a trama, pois O Lado Mais Sombrio do País das Maravilhas é apresentado por A.G. Howard, fazendo-nos acreditar que esse livro é uma continuação das histórias de Carroll e que o que escreveu nesse volume é a verdadeira história de Alice no País das Maravilhas.
 
No decorrer das apresentações dos personagens, uma pulga se aloja atrás de nossa orelha e continua lá até o final do livro, pois em O Lado Mais Sombrio ninguém é o que parece ser e tudo nos gera desconfiança.
 
Se quer um conselho antes de ler o livro: não acredite em nada até que tenha completa certeza de tudo.

•Quando Alyssa entra na toca do coelho, não sei dizer se ela entra sozinha ou com seu amigo Jeb.
•Morfeu, o guia de Alyssa, não parece tão confiável como parece ser no inicio. Não dá para entender suas intenções.
•O que foi mesmo que Alyssa foi fazer no País das Maravilhas?
•Alyssa está apaixonada por quem?
•Em quem eu devo acreditar?

E as respostas para essas perguntas parecem não existir.
Quando parece que já se tem todas as respostas, algo aparece apagando todas as somas e mostrando que toda a construção de respostas estavam erradas.

Sempre que uma explicação surge, espaços vazios também surgem e precisam ser explicados. Ou seja: A cada duvida resolvida, uma dúvida nova aparece. E isso nos enlouquece.

O Lado mais Sombrio é daqueles livros que você só saberá a verdade real no final, e não em seus meios. E isso ajudou a me fazer amá-lo de uma forma que eu não esperava. Não que o livro seja uma formosura, mas ele tem lá seu modo sedutor que me laçou.
 
Quando terminei o livro, mesmo tendo acontecido alguns emperramentos na leitura, acabei por entender tudo o que tinha para ser entendido. Porém, ainda não acabou. E é por isso que estou ansioso pelo lançamento da continuação aqui no Brasil.


“ ... O que acontece no País das Maravilhas fica no País das Maravilhas, certo?” 



Trechos:

Ás vezes penso que não estou sozinha em minha própria cabeça, que há parte de outra pessoa lá dentro, alguém que me incita a seguir além dos limites.Página 16

uma raça de seres sobrenaturais sombrios e estranhos, nativos de um mundo escondido nas profundezas da terra. Muitos usam sua magia para diabruras e vingança embora poucos sejam inclinados à bondade e coragem.Página 26

- As fotografia contam histórias – Alison murmura. – Mas as pessoas esquecem de ler as entrelinhas...” Página 40

Por tantos anos, as mulheres de nossa família foram tachadas de loucas, sem o serem. Podemos ouvir coisas que outras pessoas não podem. É a única explicação para nós duas ouvirmos a mosca e os cravos dizerem a mesma coisa. O truque não é responder ao que dizem os insetos e as flores diante de pessoas normais, porque aí parecemos loucas.Página 42 á 43

- ... Agora você está aqui para arrumar as coisas, não está, minha joia? Para reparar o que Alice estragou. Para consertar o País das Maravilhas, quebrando assim a maldição sobre o nome de sua família. As conversas com insetos e flores... Os laços com esse reino. Você não estará mais enfeitiçada...Página 153

Se você tenta passar a perna na magia, há sempre um preço a pagarPágina 339


terça-feira, abril 22, 2014

News | Desfecho da Trilogia Delírio será lançado em Maio pela Editora Intrínseca!

Os amantes de Delírio já podem começar a delirar. 

A Editora Intrínseca já notificou que o lançamento do terceiro e último livro da série será lançado em maio. 

Contudo, o mais interessante sobre Réquiem é que o desfecho da trilogia não será narrado apenas por Lena como nos outros dois livros.

E isso vai deixar tudo mais delirante ainda.

"Alternando entre o ponto de vista de Lena e o de Hana, Lauren Oliver mostra que a revolução é um caminho sem volta, assim como a liberdade."





sábado, abril 19, 2014

#EuJuroQueEuTenho - O lado mais sombrio

 

Em 08 de Março minha mente girou, meu coração balançou e minha boca caiu com uma sinopse pra lá de instigante.

Hoje, junto com outros livros que eu comprei, chegou o livro dono dessa sinopse que me fez cair o queixo. E que livro bonito!

"O Coelho Branco, o Chapeleiro Maluco, o Gato, a Lagarta, a Rainha de Copas... Todos eles estão de volta, e desta vez o assunto é sério. Alyssa precisa enfrentá-los para salvar as mulheres da sua família de uma terrível maldição. Neste romance fantástico e surpreendente, a realidade pode ser muito mais perturbadora do que os sonhos"

E assim realizo mais desejo da coluna #EuJuroQueEuQuero

sábado, abril 12, 2014

#EuJuroQueEuTenho - Battle Royale


Recentemente eu estive postando na coluna #EuJuroQueEuQuero sobre o livro Battle Royale. Hoje o livro chegou e eu estou bastante animado.

Ah, o livro é enorme!








sexta-feira, abril 11, 2014

#Resenha: Em Chamas (Catching fire) - Suzanne Collins


“- Lembre-se, garota em chamas – diz ele -, ainda estou apostando em você.” Página 278


Todos os anos, um menino e uma menina, de cada um dos doze distritos, são sorteados para participar dos Jogos Vorazes. Um jogo em que 24 tributos são forçados a lutarem por suas vidas e apenas um sairá dele vivo.
Katniss Everdeen, do Distrito 12, foi tributa na septuagésima quarta edição dos Jogos Vorazes mas não foi a única vencedora da edição. Junto com ela, Peeta Melark, também do Distrito 12, saiu vivo, e os dois alteraram as regras dos jogos com suas participações, forçando a Capital a aceitar dois tributos como vencedores.

O hino acaba e o presidente Snow começa a falar, para lembrar a todos dos Dias Escuros, dos quais nasceram os Jogos Vorazes. Quando as leis relacionadas aos jogos foram elaboradas, eles ditaram que, a cada 25 anos o aniversário seria marcado por um Massacre Quaternário. Eles convocariam uma versão glorificada dos Jogos com o intuito de refrescar a memória daqueles que foram mortos pela rebelião dos distritos.Página 185

A participação de Katniss nos Jogos Vorazes não foi muito bem vista pelos idealizadores dos Jogos, muito menos pelo presidente de Panem, Snow.
Katniss é uma ameaça ao poder da Capital e para eliminá-la, não se pode simplesmente apagá-la sem mais nem menos, é preciso que ela seja eliminada expostamente pelo próprio poder da Capital para servir de aviso a qualquer rebelde.

E o que acontece é Massacre Quartenário.

Na septuagésima quinta edição, os participantes são ex vencedores, seguindo sempre a linha de um homem e uma mulher. E no distrito 12 só houve uma mulher vencedora: Katniss Everdeen. O que já a força a ser participante do Massacre Quartenário.
Além dela, só existem dois homens vencedores pelo seu distrito: Peeta e Haymitch, mas Peeta quem vai com Katniss, novamente, porque ela a ama.

Katniss é a garota que acendeu uma fagulha e incitou os distritos a se rebelarem contra a Capital. E agora, como tributa outra vez, ela verá que essa edição contará com muito mais ódio, vindos não só dela como de todos os outros tributos.
Alianças se formam e o relógio não para de girar. Mas quando o ponteiro diz que é hora de matar ou morrer, será que Katniss já terá entendido bem as coisas?

Se eu conseguir deixar claro que ainda estou desafiando a Capital até o fim, a Capital terá de me matar... mas não ao meu espírito. Existe por acaso melhor maneira de dar esperança aos rebeldes?Página 258

Nota:

No segundo volume da trilogia, a coisa mais rara de acontecer é não ter ação. Tanta ação chega a ser um incentivo a não parar de ler o livro até tudo passar, e quanto fiquei sabendo sobre o tal de Massacre Quaternário, a minha boca caiu.

Como leitor, fiquei com a pulga atrás da orelha em vários momentos da leitura, tentei relacionar umas coisas com outras, mas só no final tudo fez sentido. 

A construção da trama foi tão maravilhosa que Jogos Vorazes subiu ainda mais no meu conceito. E sobre os personagens: ainda continuam tão bem construídos quanto no primeiro volume.

Sem contar que a nossa protagonista Katniss Everdeen vem com muito mais força e um amadurecimento digno de aplausos! Ela está literalmente em chamas e vai incendiar tudo. E é para ver esse crescimento que o leitor que se aventurar no volume Em Chamas, não pode fazê-lo sem ler antes o primeiro volume de Jogos Vorazes.


Alguns Trechos:

“ – Ele deve ser muito frágil mesmo, se um punhado de amoras pode derrubá-loPágina 29

“- Seu estilista acabou sendo profético na escolha do seu traje. Katniss Everdeen, a garota em chamas, você acendeu uma fagulha que, se não for contida, pode crescer e se transformar num inferno que destruirá Panem – diz ele.Página 30

Porque, às vezes, acontecem coisas com as pessoas com as quais elas não estão preparadas para lidar.Página 40

Eu tremo, pensando em como Peeta consegue fazer qualquer pessoa acreditar em qualquer coisa.Página 366

Tínhamos que salvá-la porque você é o Tordo, Katniss – diz Plutarch – Enquanto você viver, a revolução vive.
O pássaro, o broche, a canção, as amoras, o relógio, o biscoito, o vestido em chamas. Eu sou o tordo. O que sobreviveu apesar dos planos da Capital. O símbolo da rebelião.
Página 408



PS: Estou tremendo de medo de ler A Esperança, mas também estou muito ansioso.



segunda-feira, abril 07, 2014

#EuJuroQueEuQuero 5 - Battle Royale, de Koushun Takami

Para todo admirador de Jogos Vorazes, tenho certeza Battle Royale será de grande interesse! 
Depois de conhecer o blog maravilhoso do Rafa Filth, o Biblioteca do Terror, nunca mais fiquei sem acompanhar suas postagens. Em um dos meus mergulhos pelo blog, me deparei com esse livro que eu com certeza vou ler. Já até comprei.



Sinopse por Rafa Filth Michalski




quarta-feira, abril 02, 2014

#Resenha: Ratos (Mice) - Gordon Reece - E sobre os Ratos da vida

 
"Quando um gato invade a toca de um rato, ele não vai embora sem fazer mal nenhum. Eu sabia como aquela história terminaria. Ele me estupraria. Ele estupraria minha mãe. E nos mataria" Página 61


QUE MERDA DE LIVRO BOM DO CARAMBA!


Estou bastante satisfeito com a minha leitura desse livro, e minha satisfação não se dá apenas por eu não ter criado nenhuma expectativa positiva sobre ele, mas sim porque, além de me surpreender, a trama toda me deixou sem o poder de suspeitar de como tudo iria terminar.
A todo momento eu imaginava que as coisas voltariam a ser como no inicio: ratos se escondendo. Mas o livro de Gordon Reece é um espelho real e não pode ser levado como uma mera ficção.

Shelley era um rata. Uma garota covarde demais para dizer "chega" e fraca demais para dar um basta ao sofrimento que os outros a faziam passar.

Não muito diferente dela, sua mãe - uma advogada - também era uma rata. 
A mulher havia sido usada pelo ex-marido e depois trocada por uma vagabunda qualquer. Em seu emprego, era a que mais trabalhava e a que menos recebia, fazendo o trabalho dos outros e sofrendo ataques e grosserias de seus chefes. Todos se aproveitando dela.

"Meu pai nos abandonou, deixou-nos lutando sozinhas por nosso sustento enquanto se esbalda com sua vagabunda de vinte e quatro anos. Eu fui tão agredida que precisei abandonar a escola e ter aulas em casa. Meu rosto estava tão marcado pelo ódio alheio. E, agora, dentre todas as casas que aquela bomba-relógio ambulante poderia invadir, a nossa foi a escolhida, justamente quando começávamos a construir uma nova vida, quando as coisas começavam a melhorar" Página 69 

Shelley acabou por ser agredida violentamente por colegas de classe, e após o incidente, precisou deixar a escola e passou a ter aulas em casa.
Para fugir ainda mais de tudo aquilo, a garota e sua mãe decidem viver em algum lugar deserto, longe de tudo e de todos e acabam por ir morar no Chalé Madressilva, pois "estava ali, o som mais maravilhoso que existia: a total ausência do som".

Mas como poderiam pensar que viveriam protegidas se fossem para um lugar longe de tudo?

E foi nesse lugar, longe dos olhos e ouvidos de qualquer um, a não ser delas mesmas, que o gato apareceu. Entrou na toca dos ratos e resolveu brincar de uma espécie de "dança das cadeiras", mas o que ele não contava era que "até os ratos têm um limite".


Mais:
 
Se no nosso interior existe algo exigindo ser libertado, uma hora se soltara e, como uma fera de dentes afiados e garras assassinas, sairá quebrando todas as correntes.
Isso é o que acontece com Shelley e sua mãe, que haviam sido obrigadas a aceitar tudo da vida, mas o preso dentro do interior deles se soltou e quebrou todas as correntes.
O medo deixou de existir e o ódio tomou o lugar.
E os ratos deixaram de ser ratos

Ratos é um livro que dá para se identificar. Eu, por exemplo, já fui um Rato. E quem já não foi um Rato?

Esse livro não é mera ficção, mas, talvez, meras coincidências.


Alguns trechos:


"... mas foram necessários meses de bullying até que eu finalmente compreendesse que eu era aquilo: um rato, uma rato humano" Página 33

"Eu não tinha dúvida do que escutara e do que seria: havia alguém na casa" Página 60

"Eu já não seria vitima de ninguém. Nunca mais" Página 237