“O que eles querem é que eu assuma verdadeiramente o papel que designaram para mim. O símbolo da revolução. O Tordo. Não é suficiente o que fiz no passado, desafiando a Capital nos Jogos, fornecendo um ponto de reorganização. Devo agora tornar-me a líder real, o rosto, a voz, o corpo da revolução.”
O Corpo da revolução.
Essa foi Katniss Everdeen desde o inicio da trilogia, indo contra todo um sistema e lutando com todas as forças necessárias para um bem maior.
Não é nada fácil falar sobre o fim de uma trilogia. E falar de A Esperança me deixa deprimido.
Este último livro da trilogia Jogos Vorazes traz ao leitor voraz uma série de danos ao coração que se deixou tocar pelos livros.
Desde o primeiro livro a série começa com uma garota se voluntariando como tributo para ir, no lugar de sua irmã, para uma arena lutar pela sua própria vida. Uma arena onde terão vinte quatro tributos matando uns aos outros, sabendo que apenas um saíra com vida.
Já no último livro, o final que acontece não é nada cor de rosa. Há vários mortos que deveriam estar vivos e os vivos que queríamos não desfrutam de uma felicidade.
Não se pode esperar, de uma série como Jogos Vorazes, um final de contos de fadas.
Apesar de se tratar de uma trama bastante fora do normal, ainda assim consegue - e poderia muito bem - ser bastante real.
Um luta destruidora pela liberdade da qual nunca se pode confiar por inteiro em quem está com qualquer poder.
Sentirei falta de Katniss Everdeen e Peeta Mellark, e modificando um pouco uma frase dita por Potterheads, escrevo: Quando quiser encontrar motivação para ir contra o que não aceita e usar de amor e garra para conquistar isso, o Tordo sempre estará lá, basta abrir os livros ou assistir aos filmes. Sempre se lembrará e encontrará aconchego junto aos personagens que foram seus amigos por pouco mas eterno tempo.
Leia também a resenha de JOGOS VORAZES e EM CHAMAS
Que aperto no coração.
