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Última atualização: 1° Agosto de 2018 - 21h59


Veja algumas fotos da minha atuação na peça Canto Para Woyzeck



sábado, dezembro 28, 2019

Um registro para reflexão sobre um ano inteiro em três partes




Primeiro é preciso que eu pare e olhe fixamente para dentro, um olhar de lembranças para resgatar todos os principais acontecimentos que formaram o meu 2019. 
Mas foram tantos! Então vou resgatar os principais dos principais. 
O ano começou no mar, eu todo de rosa, uma aliança no dedo e uma parceria falida que se foi com as ondas. Feliz ano novo e liberdade! Até o teatro me soltou. Depois de 3 anos e meio finalmente a minha formatura, DRT na mão, chororô, bebidas, PTzão, casamento do irmãozinho e muita curtição. 
Caramba! Tanta liberdade me sufoca e eu nem sabia que isso era possível. 
Não iria durar. Primeira descoberta desse ano: eu não consigo viver sem ter mil e uma responsabilidades. 
A faculdade de Comunicação Social começou, reacendeu minha energia de ser e aparecer, de aprender e ensinar e de fazer amigos. Tantos amigos. Mais + dos melhores! 
E a primeira parte de 2019 terminou novamente no mar, mas se algo se foi com as ondas no início desse ano, talvez o oceano tenha me dado de presente uma descoberta de alerta para mim, sobre mim mesmo. 
Olha só, um tumor! 
Jogar uma aliança às águas talvez tenha sido um casamento com o mar. 



O ano já não era mais tão novo, as cores já não estavam mais tão vivas, as pessoas pareciam mais distantes e eu cada vez mais me perdia. 
Em meio ao furacão, descobri que dá para encontrar ouro em meio aos destroços. 
Comecei a liderar projetos na faculdade, escrevi minhas maiores histórias, finalmente dei importância à minha inclinação à escrita, encontrei motivação nos aliados. Mais amizades! Mais contatos! Reconhecimentos. E rolêzinhos toda a semana. 
Mas, por um tempo, toda a semana também uma visita aos hospitais. Exames, consultas, re-agendamentos. 
O ouro no furacão foram as pessoas ao meu lado, as novas amizades que estão tão firmes que parecem ter mais tempo que as velhas. Também foram os familiares, as demonstrações de carinho, foi o respeito quando eu não queria falar nada sobre meus problemas, foram os “amigos” que se foram e não os quero de volta, foi a faculdade e o reconhecimento do trabalho que fiz com mais 6 pessoas. Eu estava no caminho certo! 
Tudo ainda podia dar certo e nenhum problema poderia ser mais forte do que eu. 



Tudo ainda podia dar certo e nenhum problema poderia ser mais forte do que eu, por isso eu olhei para todo esse ano louco e sorri.
O ano já não era mais tão novo porque haviam se passado 7 meses. As cores não estavam mais tão vivas porque precisavam ser modificadas ou realçadas. Ninguém estava mais distante do que àqueles que eu queria longe. Eu não estava perdido, eu havia me encontrado como nunca.
As férias me fizeram reformar meu quarto, deixando o colorido dar lugar ao branco, mas o quarto estava grande demais só para mim, então agora vivem eu e mais 3 porquinhos-da-índia. Outro semestre na faculdade começou e junto com ele, mais envolvimento. Mais projetos! Mais amigos! Mais trabalhos! Mais uma liderança!
Às vezes a vida insiste que a gente tem que sofrer um pouquinho, então, dessa vez foi mais físico, mas melhor para mim. Cirurgia.
Eu já não tinha mais um tumor! Mas ainda não sabia do resto. Eu já não tinha mais meu melhor professor, mas eu tinha uma inspiração a seguir. Viva! Faculdade: mais um reconhecimento pelo trabalho que fiz com mais 5 pessoas! Tumor: até agora, benigno. Arte: olha só, atuei num curta. Família: alguns não são família.
Finalizo esse post e esse ano feliz por mim e triste por outros. Gostaria que as pessoas mais importantes da minha vida estivessem tão bem como estou, porque uma parte de mim está sofrendo por eles, mas sei que tudo vai ficar bem.
2019 finaliza, 2020 está já no “start” e tudo o que desejo são pessoas boas aos meu lado e a felicidade delas. Termino por aqui com um cheiro e um sentimento de satisfação. Aprendi muitas coisas esse ano, mas o mais importante é que “eu não sei amar com metade do coração”, ao que digo que: eu não sei amar pela metade, eu preciso e só aceito amar com o coração inteiro, da mesma forma que não posso ser hipócrita e dizer que não sei “desamar”.



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