Todos estamos vivendo o mesmo momento, passando pelas mesmas dificuldades, embora alguns impactos sejam maiores para uns e menores para outros, o que não invalida o momento de dobrar a atenção, tomando os cuidados de prevenção, seja para não se infectar com a doença, seja para não adoecer por outras necessidades agora impostas.
Nesse período de isolamento e distanciamento social obrigatórios, o circulo familiar se torna o nosso lugar por muito mais tempo do que era antes da pandemia, o que exige que aprendamos a conviver com os habitantes de nossa casa (quase que geralmente, nossos familiares). Nesse período, não é muito incomum aflorar dificuldades de convivência, pois estamos colocados de frente com personalidades que estivemos habituados a vida toda, mas não necessariamente nos damos tão bem. É nessa hora que o diálogo é uma boa chave para resolver esses e tantos problemas.
Agora, mais do que antes, é necessário preservar o coletivo, trabalhando o diálogo e aprendendo a respeitar a angústia do outro. Mas, mais forte do que isso, está em não nos esquecermos de ninguém pelo caminho, o que nos cutuca com mais força, por exemplo, o diálogo com os idosos.
Essa mudança no cotidiano gera um conflito muito maior nos nossos idosos, por isso é importante não nos esquecermos deles. Neste momento, toda a rotina foi reformulada, e a deles muito mais. Não tem mais o tomar sol na rua, na praça ou no jardim, nem as idas aos supermercados ou as visitas ao jantar de família ou à igreja. É preciso cuidar deles, explicar a situação, ser firme, mas não bater de frente. Ter paciência, pelo Amor. E usar a criatividade.
Todos precisamos manter o diálogo em dia e saudável, principalmente às pessoas que precisam disso mais do que antes. Diálogo! Use essa chave.
Gabryel Costa, para as redes administradas pela Educativa Paulista.
